Desinformação na era da hiperconectividade
outubro 17, 2022

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O que as plataformas têm feito para combater a desinformação e a importância da competência informacional para identificar notícias enganosas   

 

As notícias falsas, ou fake news, não são novas, mas com a evolução dos algoritmos nas redes sociais, a velocidade com que podem se espalhar ganharam novas proporções.  

As supostas estratégias de marketing para “conquistar seguidores em dois dias” às receitas milagrosas de emagrecimento sem esforço são alguns tipos de chamadas recorrentes que podem conter altos níveis de desinformação.   

De acordo com um novo estudo conduzido pelo Instituto Poynter MediaWise, com suporte do Google, 62% dos entrevistados, de todas as gerações, acham que veem informações falsas ou enganosas online semanalmente.    

O levantamento ainda aponta que as gerações Z, Y e X são um pouco mais confiantes ao verificar a veracidade de uma postagem, imagem ou vídeo do que os Baby Boomers ou a geração Silenciosa (68+).  

Em entrevista ao Observatório da Imprensa, Magaly Prado, autora de ‘‘Fake news e inteligência artificial: o poder dos algoritmos na guerra da desinformação’’, traz exemplos de como podemos nos blindar da desinformação:    

  

– Educação midiática para adolescentes e jovens;  

– Regulamentação das leis seguindo na linha do marco civil da internet;  

– Reforço dos agentes de checagem de fake news;  

– Experimentos com blockchain para evitar adulteração de vídeos e materias proprietários.   

  

Tanto a pesquisa quanto os exemplos trazidos por Magaly Prado mostram o papel primordial que a alfabetização digital pode proporcionar em tempos em que as informações são descontextualizadas e compartilhadas on-line sem nenhum tipo de comprovação científica ou veracidade.    

  

O que é alfabetização informacional?   

O termo refere-se à habilidade crítica para navegar em ambientes digitais e tomar decisões sobre em que confiar e o quê compartilhar.   

Você pode pensar na alfabetização fracionada em cinco componentes: identificar, encontrar, avaliar, aplicar e reconhecer as fontes de informação. Cada habilidade é  individualmente importante, mas compreender como elas se combinam é essencial para se tornar uma pessoa competente em informação.  

  

O que as redes sociais estão fazendo para combater a desinformação?   

  

LinkedIn  

Com um contrato estrito com o usuário, o LinkedIn incentiva todos a denunciar atividades ou comportamentos inadequados, como spam, assédio, golpes e desinformação. Se uma publicação for reportada, ela é avaliada por um time interno e, se chegarem à conclusão que as informações são falsas, a mesma é removida da rede.   

  

Twitter  

Em 2020, com o avanço da COVID-19, o Twitter atualizou sua abordagem para limitar a disseminação de conteúdos potencialmente prejudiciais e enganosos. A rede apresentou novos marcadores e mensagens de aviso que fornecerão contexto e informações adicionais sobre alguns Tweets contendo informações contestadas ou enganosas relacionadas ao COVID-19.  

  

Facebook  

A organização realiza ações contra páginas e usuários que compartilham notícias falsas, removendo seus perfis do site. O Facebook também conta com duas iniciativas para se responsabilizar pelo aumento geral da desinformação. A News Integrity Initiative e o Facebook Journalism Project são programas que visam fortalecer o vínculo entre a rede e o setor de notícias.  

  

Instagram  

A plataforma tem um novo rótulo de “informação falsa”, assim como o Facebook, para combater a desinformação. Verificadores de fatos independentes analisam e identificam possíveis declarações e postagens falsas. Se essa equipe determinar que essas informações não são verdadeiras, eles a sinalizam com um rótulo para notificar os usuários da rede de que a publicação contém informações incorretas.   

  

A desinformação pode assumir a forma de notícias legítimas, tweets, postagens no Facebook ou Instagram, anúncios e gravações editadas distribuídas nas mídias sociais ou por aplicativos de mensagens. Para combater essas notícias falsas nas redes sociais, os usuários precisam estar atentos para reconhecer o que é falso e denunciar à plataforma para tomar as devidas medidas e contribuir com ecossistemas cada vez mais seguros e precisos ao compartilhar informações. 

 

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