A ressaca do Web Summit Rio
maio 9, 2023

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O que ficou do maior evento de inovação do mundo, que recebeu mais de 20 mil pessoas em sua 13ª edição? 

 

Foram quatro dias de muitas palestras, dois pavilhões cheios de startups, stands de grandes empresas nacionais e internacionais, salas de aulas comandadas por big techs, muito relacionamento profissional e cobertura em tempo real de veículos dos quatro cantos do País. Contudo, o que de fato vimos de diferente no Web Summit Rio, que espera ultrapassar a marca de 40 mil pessoas no próximo ano? 

Em primeiro lugar, o evento serviu para reforçar o que de fato já imaginávamos: as ferramentas continuarão surgindo e a criatividade será cada vez mais importante e vital para qualquer tipo de negócio e marca. 

De cara, o marketing digital em torno do evento foi capaz de criar a expectativa do “impossível perder”. A confirmação do sucesso das ações veio com o esgotamento das entradas antes mesmo da definição da grade de palestras.

A atmosfera no dia de abertura era de muita empolgação, com muita gente sem conseguir entrar no Riocentro para acompanhar as palestras dos convidados, que abriram o evento falando sobre inovação. O assunto continuou a ser citado durante todos os dias do evento em palestras sobre criptografia, design, sustentabilidade ou qualquer que fosse o tema. A nuvem de palavras foi composta por inteligência artificial, segurança, privacidade, regulamentação, criatividade, oportunidade, emprego, produtividade, web 3.0, confiança, conexão humana, blockchain, ética, qualidade de dados, ESG, IA generativa, e, claro, Chat GPT. 

Para nós, da área de comunicação, ainda pairam muitas dúvidas sem respostas. Na verdade, ninguém sabe de fato o que irá acontecer com essa nova onda tecnológica. De presidentes de agências de comunicação, diretores de redação a executivos de grandes marcas anunciantes, a expectativa é que nós, humanos, continuemos mandando nas máquinas e não ao contrário.  

De acordo com Daniela Braga, fundadora e CEO da Defined.ai, “a inteligência artificial é a nova fronteira do conhecimento” e temos que concordar com ela. Porém, já é possível fazer algumas afirmações: cargos serão extintos e novas funções surgirão. Precisaremos ser mais estratégicos e menos operacionais – as máquinas conseguirão realizar cerca de 85% das atividades operacionais de conteúdo e imagem daqui alguns anos.

Os líderes terão que ser mais criativos e menos gestores de entregas, as narrativas terão que ser genuínas, sem perder de vista os valores da marca. Análise de dados será mais que fundamental, será a sobrevivência do negócio que precisa colocar pessoas/clientes no centro de tudo. Ou seja, meio o que já vem acontecendo por meio da evolução natural da humanidade e da tecnologia. Mas, então, o que de fato há de novo?  

Com todos tendo acesso às mesmas ferramentas e inteligência, seremos mais rápidos na entrega, mas, consequentemente, entregaremos mais e mais coisas iguais. Por isso, o planejamento, a estratégia, o timing e a criatividade envolvendo todas as etapas serão fundamentais para não cairmos na superficialidade. 

Depois de uma avalanche de informações por cinco dias consecutivos, o alerta que fica é: quanto mais escala a tecnologia artificial ganha, mais humanos precisamos ser.

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